sábado, 23 de abril de 2016

SILVESTRE & HENLEIN


Cá estou eu perdendo tempo de novo tentando eternizar o tempo em um diálogo órfão. Não dá pra tocá-lo, não dá pra senti-lo. Você faz parte dele, e ele te domina. Este sim é verdadeiramente onipresente e onisciente; e sua existência só é monitorada graças ao Papa Silvestre II e os aperfeiçoamentos de Peter Henlein. O tempo é um vetor interruptível, assustadoramente constante, amedrontador e silencioso. Usamos ele, precisamos dele, perdemos ele, monitoramos ele, mas não sabemos descrever o que é, do que se trata. E para cada um de nós, seres conscientes, ele finda no fato mais amedrontador do ser humano. Porém, o universo não o teme, pois o considera um velho amigo; um grande irmão. Por isso, o tempo talvez seja a única dimensão inexorável da física. Um vetor, uma constante (?), uma mudança padronizada nos intervalos do relógio. Um paradoxo coerente!

© Charles Tôrres / BH - Uma Foto por Dia

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