quinta-feira, 25 de julho de 2013

POR DO SOL NO PALMARES


Um dos maiores presentes que recebemos da natureza é o céu. Ele define a paisagem de nossa cidade e modifica as perspectivas conforme os dias avançam em direção às novas estações. O céu dita as regras do cromo da atmosfera, em sintonia com a intensidade do fulgor e o desenho das nuvens. Particularmente, desde menino eu sou apaixonado por essa imensa abóbada celeste que nos envolve e, ao mesmo tempo, nos faz livres para nos lançarmos ao ar, até onde a troposfera nos permite... ou não. Desde a antiguidade, o céu intriga o ser humano. Já almejamos as nuvens; e conquistamos. Já almejamos a lua terrestre; conquistamos. Já almejamos colocar nossos brinquedinhos eletrônicos no espaço; e lá se vão eles... um acaba de pousar em Marte, a fim de buscar um traço da humilde e ingênua existência terrestre no planeta vermelho. Cheios de questionamentos, o homem procura nos céus as respostas para suas questões. O espaço está sempre em movimento, as nuvens e os astros rodopiam; enquanto nós estamos enraizados junto às plantas e outros animais. Digo 'outros animais' pois as vezes nos esquecemos que não passamos de um, com um cérebro potencializado. Somos inteligentes, criamos nossas cidades, avançamos contra a vontade da natureza, usamos e esgotamos todas as fontes e recursos, buscando chegar à algum lugar que ninguém sabe onde. Enquanto isso, o céu nos observa, sóbrio, de forma parecer estar nos velando. Numa troca de 'olhares', nos damos conta da pequeneza humana; e da grandeza majestosa do universo. O céu por si só é o maior espetáculo que nós presenciaremos enquanto vivos. Só nos resta saber qual é a função disso tudo... se é que há uma função.

Uma ótima noite pra vocês e até amanhã!

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