quarta-feira, 13 de novembro de 2013

AS CORES DA RUA PADRE EUSTÁQUIO


Quem passa pela Rua Padre Eustáquio, na Região Noroeste de Belo Horizonte, não costuma reparar a riqueza cromática que há na via, devido ao seu patrimônio arquitetônico datado da primeira metade do século passado, período o qual as residências e edificações comerciais recebiam pinturas das mais intensas cores. Delgada e extensa, a rua é referência aos moradores da regional a qual ela se acomoda, cortando os importantes bairros Carlos Prates e Padre Eustáquio, esse último homônimo à via. Antigamente, na época da fundação da cidade, a rua era uma estrada que ligava Contagem à zona central de BH e era o principal acesso ao centro da capital para quem vinha do lado oeste da metrópole. A rua foi povoada respeitando o curso da antiga estrada e só trocou de nome após o falecimento em 1943 do padre holandês Humberto Van Lieshout, chamado popularmente de Padre Eustáquio, que morava em BH e era bastante conhecido. Apesar de possuir um acervo histórico muito importante, a maioria das casas e comércios carecem de reforma, pois estão pichados e muito sujos. Ainda sim, é uma rua que me chama bastante a atenção, tanto pela movimentação frenética quase 24h, quanto pelas casas furta-cor e o estilo delas.

Tenham uma ótima noite!

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