segunda-feira, 31 de agosto de 2015

SOL DOS HORIZONTES


E o grande astro solar adormece em mais uma agitada segunda-feira na poderosa metrópole do mais cativante panorama. Belo Horizonte possui um nome privilegiado, pois explica nele próprio a sua origem. Não temos o nome de um santo conhecido; nem de um político famoso; de um rio; e muito menos de origem indígena, como outras cidades. Temos um nome sugestivo, que de cara explicita o perfil de uma urbe que soma mais de 5 milhões de habitantes em toda a mancha urbana. Viva a capital de Minas Gerais e seus infinitos horizontes!

- Charles Tôrres

domingo, 30 de agosto de 2015

UM BRASIL A DESCOBRIR E AMAR


Todos nós merecemos um Brasil melhor para se viver. Merecemos um país igualitário, soberano, forte, incisivo. Precisamos de uma nação proporcional às nossas belezas naturais, nossa riqueza. O Brasil é grande! Mas há de ser ainda maior em suas conquistas. E não estou falando de PIB. Estou falando de idoneidade, tolerância, respeito. Brasileiro é um gentílico extraordinário e é digno de uma nação em harmonia com tamanha notabilidade. Vamos olhar para a frente e tentar fazer da nossa pátria um exemplo para o mundo. Vamos para as ruas lutar pelo nosso direito e apresentar boas propostas para que se possa realmente ser feita a diferença. Vamos mudar o Brasil, começando pela nossa casa, pelas nossas pequenas atitudes. Vamos exigir respeito, sendo fundamentalmente necessário que se pregue respeito antes de qualquer coisa. Vamos almejar benfeitorias sociais, humanas; não apenas as melhorias econômicas, que costumam beneficiar apenas a longo prazo a população. Vamos aprender a lidar com as diferenças, com as divergências, com as ideias alheias que conflituam com as nossas. Não há nada mais lindo que um país multicultural. Torço para que a Ordem e o Progresso sejam implementados não com guerra... e sim com educação! Que a esperança ilumine a mente de todos os cidadãos brasileiros.

Pátria amada... Brasil!

- Charles Tôrres

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DE VOLTA À METRÓPOLE


E hoje encerro minhas aventuras na praia, ao lado de minha belíssima esposa. Volto revigorado para a metrópole das alterosas, pronto para caçar diariamente os ângulos inexplorados de Belo Horizonte.

- Charles Tôrres

terça-feira, 25 de agosto de 2015

ALTEROSOS BLOQUEANTES


Quando os prédios nos impedem de ver nosso belo horizonte, o céu se manifesta ao nosso favor, colorindo-se dos mais belos e furtos cromas.

- Charles Tôrres

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O SOL DE PORTO


Sim, eu sei, BH infelizmente não tem mar e essa fotografia, obviamente, não foi feita na grande metrópole mineira. O fato é que eu não estou em BH, mas fiz essa bela foto hoje bem cedo, acompanhado de minha sempre companheira esposa, em Porto Seguro, na Bahia, irmã mais velha de Minas e nossa grande vizinha. E sabendo que vocês, meus fiéis seguidores, são apaixonados por lindas paisagens, não poderia deixar de postá-la aqui. Apesar de não sermos banhados por ele, todo mineiro é apaixonado pelo mar e isso é unanimidade. Por isso, hoje posto aqui pela primeira vez uma fotografia feita fora do Colar Metropolitano de Belo Horizonte. E, como diria um grande amigo meu: o mar chora por não banhar Minas Gerais!

- Charles Tôrres

sábado, 22 de agosto de 2015

BH


E seus infindáveis horizontes.

- Charles Tôrres

terça-feira, 18 de agosto de 2015

NOVA ÓTICA


Inaugurando no BH - Uma Foto por Dia um equipamento novo, uma ótica nova, um novo jeito de trabalhar e fotografar. Trata-se de uma câmera da Fuji, marca que nunca havia testado anteriormente em minha carreira. Ainda não sei se é definitivo, se vou substituir minhas tradicionais Sony e Nikon. Ainda estou testando. Mas, pelo pouco que já brinquei com a novata, parece que ela veio pra ficar. Amanhã mostro mais resultados.

- Charles Tôrres

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

CAFÉ & BOEMIA


Com um leque enorme de opções de lazer e entretenimento, a noite em Belo Horizonte nos reserva muitas surpresas. É um dos mais diversificados polos gastronômicos do Brasil, concentrando inúmeros bares, cafés e restaurantes temáticos para os mais diversos e exigentes paladares. Além dos árabes, tailandeses, italianos, mineiros, japoneses, nordestinos, chineses; dentre muitos outros; a metrópole mineira abriga o único restaurante de comida iraniana do país. Além da gastronomia, a cidade possui uma diversidade enorme de danceterias e casas de eventos, além dos tradicionais bares típicos. Costumam dizer que a cidade é a capital do boteco. Eu digo mais, Belo Horizonte é a capital da boemia!

- Charles Tôrres

domingo, 16 de agosto de 2015

FLORESTA


Nascido como subúrbio, o Bairro Floresta é hoje um dos principais bairros da Região Leste de Belo Horizonte. Acolheu os operários que trabalharam na construção da então nova capital mineira. Várias histórias sugerem a origem do nome do bairro; uns dizem que um antigo Hotel Floresta teria motivado o nome, enquanto uma outra versão diz que o nome está ligado à paisagem verde que se avistava, olhando a partir do Centro. A região abrigou ilustres personalidades, como o poeta Carlos Drummond de Andrade, Pedro Aleixo, Negrão de Lima; e até o compositor carioca Noel Rosa, que veio passar uma temporada em Belo Horizonte em busca da cura da tuberculose que o afetava, já que o clima da cidade era considerado um dos melhores do país. Outro compositor, Rômulo Paes, cantou o bairro em versos: Minha vida é esta, subir Bahia, descer Floresta. Nos dias de hoje, o Floresta é um bairro moderno, e possui infra-estrutura completa, com shoppings, bancos, hotéis, supermercados, restaurantes variados, além de abrigar as primeiras lojas de duas conhecidas redes de doces e tortas da cidade: a Lalka e a Confeitaria Momo, respectivamente.

- Charles Tôrres

sábado, 15 de agosto de 2015

TODOS OS DIAS


Almejada por muitos, alcançada por poucos, a felicidade é uma dádiva da vida, atrevidamente representada pelo bem estar franco e despretensioso. Costumamos ficar alegres momentaneamente por situações ápices em nossas vidas, como a compra de um bem novo, o aumento de salário ou o sabor de um brigadeiro. Mas a felicidade não é um verbo efêmero. Ser feliz envolve um sentimento de difícil compreensão, já que os que não são felizes estão sempre em busca da alegria material. Ou acham que a felicidade está no outro, o que é pior, já que comprar algo para saciar as tristezas é fácil; difícil é encontrar uma pessoa compatível para se relacionar e buscar a felicidade nela. Tristes são as pessoas que pregam felicidade nas músicas que escutam, nos falsos sorrisos, nas atitudes mesquinhas, mas não sabem apreciar a doçura de um alvorecer ou a singeleza dos animais. Tristes são as pessoas que não sabem acordar de bem com a vida e não conseguem sentir prazer nem no doce sabor do café da manhã. O fato é que a felicidade não envolve bens, salários, doces ou pessoas. A felicidade nada mais é do que o simples prazer em estar vivo. Ser feliz é desfrutar o hoje, independente do que pode vir a acontecer amanhã. Ser feliz é ver beleza até nos mais simples acontecimentos da vida, sem se preocupar com vicissitudes cotidianas. Ser feliz é ter um enorme apreço pelo presente. Ser feliz é amar o seu trabalho e gostar mais da trajetória do que dos resultados. Ser feliz é se apaixonar todos os dias pela mesma pessoa e construir um castelo ao lado dela, sem despejar suas frustrações como se ela fosse a resolução dos seus problemas. Ser feliz é acreditar que o paraíso é o próprio meio ambiente em que vivemos, que o céu que tanto almejamos nós já alcançamos, e se chama Planeta Terra.

- Charles Tôrres

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

SANTEFIGÊNIA


Apesar de se situar na Regional Leste da metrópole, o Santa Efigênia pertence geograficamente à Região Central de Belo Horizonte. É um dos bairros mais antigos da cidade e conta com tradição educacional, possuindo escolas como o Grupo Escolar D. Pedro II, cujo prédio é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, além de contar com a proximidade de outros renomados centros educativos, dentre os quais os colégios Arnaldo e Logosófico, na divisa com o bairro Funcionários. O bairro abriga também imponentes exemplares da arquitetura mineira e vários complexos tombados pelos Patrimônios Históricos Municipal e Estadual, entre eles, o complexo arquitetônico da Praça Hugo Werneck, com seus jardins e monumentos, a Maternidade Hilda Brandão, o 1º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais e a Faculdade de Medicina da UFMG. É uma das zonas mais boêmias da cidade, acomodando, especialmente na charmosa Avenida Brasil, centenas de bares, casas de espetáculo e teatros. Abriga também a Região Hospitalar de Belo Horizonte, acomodando os maiores e mais completos hospitais de Minas Gerais, como Hospital das Clínicas, Hospital São Lucas, o Pronto Socorro João XXIII, o Semper, a Santa Casa e o maior hospital da Unimed do Brasil, além de inúmeros prédios comerciais direcionados à instalação de consultórios médicos.

- Charles Tôrres

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

PRAÇA DO ENCONTRO


Um take corriqueiro da agradável Praça do Encontro, no hipercentro belo-horizontino.

- Charles Tôrres

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

CASA KUBITSCHEK


Parte integrante do Conjunto Modernista Pampulha – Candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO - a Casa Kubistchek foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer a pedidos do então Prefeito Juscelino Kubitschek, e foi inaugurada em 1943. Projetada para ser residência de Juscelino, a casa segue o mesmo estilo do Iate Tênis Clube, com telhado em V e planos inclinados, configurando tipologia característica da arquitetura brasileira da época. A residência tem jardins desenhados por Burle Marx e um painel de Alberto Volpi, na varanda. O interior da casa de dois andares guarda relíquias do mobiliário modernista que, além de peças cobiçadas, são documentos da época. Desapropriada pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2005, a casa hoje é um museu que tem a intenção de contar a história dos modos de habitar modernista, que do ponto de vista arquitetônico, pressupõe um distanciamento da rua, uma setorização interna dos ambientes e um novo uso para o quintal, que passa a ser espaço de lazer, além das elegantes rampas de acesso. A casa fica na orla da Lagoa da Pampulha e é parada turística obrigatória, especialmente aos amantes da arquitetura modernista típica da década de 1940.

- Charles Tôrres

domingo, 9 de agosto de 2015

COMPLEXO


O Centro de Belo Horizonte é uma espécie de ilha circundada por rios, avenidas, trilhos de metrô e trem, além de galpões e fábricas abandonadas. Para facilitar o acesso, na década de 1960 foi inaugurado o Complexo da Lagoinha, conjunto de elevados e galerias que facilitam o acesso à mais movimentada região da metrópole mineira. É um dos mais ousados projetos de estrutura viária da capital. São quatorze viadutos e três túneis, totalizando quase 10km de vias elevadas, que ligam o Centro às grandes avenidas que rumam ao norte, leste e oeste da cidade. A obra, que começou ainda na década de 50, está sempre sendo ampliada e renovada, já que de tempos em tempos ela fica obsoleta, graças ao constante aumento na frota de veículos.

- Charles Tôrres

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

SKY LOUNGE


Localizada em um dos pontos mais altos da metrópole, a Torre Alta Vila é um ícone da Grande Belo Horizonte. Tem pouco mais de 100 metros de altura, garantindo uma visão espetacular da cidade, especialmente da Zona Sul. Possui iluminação diferenciada, desenvolvida exclusivamente para ela. Situada a cerca de 10 quilômetros do centro da capital, no mais novo complexo empresarial da cidade, é rodeada de edifícios corporativos, faculdades, hospitais, shoppings e condomínios residenciais verticais de alto luxo. Quando ela foi construída, podia ser vista de qualquer ponto da cidade. Mas hoje, com o crescimento imobiliário da região, está escondida atrás dos edifícios, sendo possível vê-la em apenas alguns ângulos específicos.

- Charles Tôrres

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

FRAME


Tudo emoldura-se num lapso.

- Charles Tôrres

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

ARCÂNGELO MALETTA


O Arcângelo Maletta é um edifício localizado no Centro de Belo Horizonte, na confluência entre a avenida Augusto de Lima e a Rua da Bahia. Foi inaugurado em 1957, e é um dos mais históricos edifícios da região. É um prédio de uso misto, ou seja, acomoda tanto apartamentos residenciais quanto salas de escritórios comerciais e pequenas empresas. Os apartamentos são predominantemente ocupados por estudantes em repúblicas e senhores de idade que compraram seu imóvel no edifício na época da construção. Estudantes, em sua maioria, de teatro, artes, direito, arquitetura, música e derivados. É um lugar extremamente eclético, artístico, boêmio e cosmopolita. Preconceito é uma palavra que não existe em seu interior. O público que o frequenta possui ares cultos e gandaieiros ao mesmo tempo. Intelectuais e artistas. Os que curtem vodca barata e os enólogos refinados. Vão de Gil e Guns, Bethânia e Hancock, Chico e Michael... tudo ao mesmo tempo. E tem de tudo no lugar! Principalmente bar... obviamente. O que não faltam são os bares, de todos os tipos, na rua ou nas galerias do interior do prédio, bares copo sujo, bares refinados, bares apressadinhos, que fecham 1h da manhã e bares daqueles que só fecham 6h da matina. Possui também inúmeros excelentes restaurantes, sendo que um deles, o La Greppia, funciona 24h por dia, todos os dias, e é especializado em gastronomia italiana. Uma ótima pedida para os que curtem varar a madrugada curtindo a vida noturna da região. Tem também o Dunke'n'Duke, uma sanduicheria gourmet com ares de pub londrino. Uma beleza! Eles produzem sua própria cerveja e servem pedaços do paraíso em forma de comida. Não posso deixar de citar a clássica Cantina do Lucas, um dos mais tradicionais bares do Centro de BH. A Cantina do Lucas é reduto de intelectuais, artistas e formadores de opinião; local onde trabalhou o garçom mais tradicional de Belo Horizonte, o Sr. Olympio Peres Munhoz. O Sr. Olympio faleceu em 2003, aos 84 anos, mas está imortalizado no Guiness Book como o garçom que ficou em atividade por mais tempo em todo o país. O Maletta é também um grande concentrador de sebos, livrarias e lojas de antiguidade. É fantástico o que podemos encontrar nesses estabelecimentos; desde câmeras fotográficas antiquíssimas até os mais diversos vinis, passando por roupas, chapéus, obras de arte, móveis, utensílios domésticos e acessórios em geral. Salões de cabeleireiros e lojas de fotografia e informática também estão presentes no edifício. Tem até loja especializada em artigos cujo o tema é baseado na pintora mexicana Frida Kahlo. E para completar a pluralidade, o Maletta é vizinho de grandes construções e espaços culturais, como o Centro de Referência da Moda, o Museu Inimá de Paula, a Faculdade de Direito da UFMG, a Academia Mineira de Letras e a Basílica de Lourdes. Bem resumidamente, o Maletta é a essência belo-horizontina. Lugar onde BH se mostra nua e crua. Uma atmosfera pra lá de charmozinha; onde o mineiro mostra que tradicional é o chale da vovozinha; e que bão mesmo é dar um gole na cachacinha!

- Charles Tôrres

domingo, 2 de agosto de 2015

BLACK CLAY


O Barro Preto é um dos principais bairros da Zona Central de Belo Horizonte, sendo considerado um dos maiores pólos de moda do país. Ele é uma extensão do próprio Hipercentro, acomodando alguns edifícios empresariais, comerciais e residenciais, além de milhares de lojas especializadas em moda. Estrategicamente ele é vizinho do bairro Prado, um dos bairros com maior concentração de confecções e escritórios de estilistas do Brasil. O Barro Preto foi colonizado por imigrantes italianos - e talvez por conta disso acomoda a sede do Cruzeiro Esporte Clube, time de origem italiana cujo primeiro nome foi Palestra Itália. Apesar da tradição futebolística, o que se destaca mesmo no bairro é o núcleo de moda que abriga, fazendo dele um grande point turístico.

- Charles Tôrres