quarta-feira, 23 de julho de 2014

AUTÔNOMA


Belo Horizonte e seus infinitos horizontes, infindável imensidão; traços que vão além de onde a vista alcança; dos incontáveis quilômetros, das sinceras ternuras. Cidade das linhas indomadas, da pujança imedida; capital da cultura, da moda, das artes... da gastronomia! Se Minas é a cozinha do Brasil, BH é seu fogão. A cidade evoca nos cidadãos a sensação do sublime, do intenso. Ela irradia cosmopolitismo e multiculturalidades, emanando a sensação do fogo que arde sem se ver, da ferida que dói e não se sente. Nobre por natureza, cultural por aptidão, boêmia por opção e cosmopolita por vocação, BH ignora cerimônias, rejeita concorrência e pulsa, irreverentemente despretensiosa, cintilando e perpetuando a sentença brava e elegante dos metropolitanos. Ora é pão de queijo com café, ora vinho e canapé, mas não dispensa a boa companhia. Grande capital dos mineiros. Grande metrópole de imensurável tamanho e plasticidade. Uma das maiores do mundo. Se Minas não há mais, BH nunca é demais.

Tenham uma excelente noite!

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